Quem conhece o som do Krokus sabe que os caras bebem na fonte do AC/DC, não só nas partes instrumentais como também os vocais de Marc Storace que vão bem na linha Bon Scott de se cantar rock and roll.
Então o que temos aqui é aquela mescla de bases precisas e sujas feitas para os vocais desfilar em melodias pegajosas que fazem o fã querer cantar e até mesmo dançar por aí a fora.
Destaques são inevitáveis, apesar de "Dirty Dynamite" ser um disco bem homogêneo e nivelado por cima, não podemos deixar de citar faixas como Hallelujah Rock n' Roll que abre o disco de forma contagiante, um hard blues simplesmente viciante. Ratlesnake Rumble desfila seu baixo preciso e melodias vocais que vão direto do seu ouvido para a boca, você vai sair cantando facilmente.
Dirty Dynamite tem aquela malicia do bom e velho rock, o piano de fundo dá aquela sensação de uma cerveja galada num bar onde a banda está tocando para três ou quatros aficionados e o que rola no ar é o verdadeiro espirito do rock and roll.
O disco todo segue essa linha hard blues, com a honrosa exceção de uma versão de Help dos Beatles que ganhou aqui um ar de blues de bar, cara ficou linda. A banda é simplesmente maravilhosa. A volta do guitarrista Mandy Meyer se deu na hora certa, pois esse disco está fadado a se tornar um clássico do grupo, não sei se isso tem haver com o retorno do cara, mas fica aí a mistica da história toda né.
D. Fernando
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