Chickenfoot – III
Eis um daqueles discos que logo na primeira audição você tem certeza que está ouvindo um clássico. Puta disco bom esse cara! Desde a primeira canção até a última só musicaço! Os caras do Chickenfoot resolveram apostar num hardão setentista apoiados numa das maiores vozes do estilo em todos os tempos e simplesmente foram maravilhosos. Impecáveis em seus instrumentos e agora impecáveis em suas composições. Destaque para todas as canções, mas vou falar aqui das minhas preferidas: Alright Alright é um daqueles hard rock para levantar até defunto, que pegada poderosa, baixo, bateria e guitarra simplesmente perfeitos e ainda tem a voz de Sammy Hagar para completar, é pura covardia. Come Closer deixa o clima mais calmo, com uma interpretação fabulosa de Sammy e uma pegada mais suave e swingada de Chad Smith, temos algo mais soul aqui, onde a guitarra e o baixo fazem o contraponto ideal deixando o vocal e a bateria brilharem nessa belíssima canção. Eu poderia falar de todas as canções usando adjetivos do tipo; fantástica, maravilhosa, esplendida e outros mais, mas o espaço não permite isso, então vou falar de uma música que engloba todos esses adjetivos no disco, Different Devil é simplesmente “a canção” do Chickenfoot, uma das mais belas canções que eu tive o prazer de ouvir na voz de Sammy Hagar, sensacional! Um dos melhores discos lançado nos últimos tempos!
White Widdow – Serenade
O segundo disco desses australianos só vem confirmar a impressão deixada pelo debut da banda, que o White Widdow tem tudo para fazer parte do grupo de cima do cenário Hard Rock, mas algumas arestas aqui e ali ainda devem ser aparadas. A banda segue aquela linha que o Danger Danger fez em seus primeiros álbuns, só que com uma ênfase maior nos teclados. Vamos aos destaques: Do You Remember tem uma pegada bem na linha de Don’t Walk Away que faz parte do primeiro álbum do Danger Danger, belíssima canção, onde os teclados e o coro dão as cartas. Strangers In The Night tem um refrão fácil que gruda na sua cabeça logo na primeira audição, mais uma vez os teclados protagonizando a cena. How Far I Run tem uma introdução bem interessante e um andamento agradável, o teclado fazendo uma bela base para um dos melhores momentos do disco, belo refrão com o coro muito bem encaixado.
Temos aqui um bom disco de Classic Hard Rock de uma banda que está buscando seu lugar ao sol, e pelo que vem apresentando em seus trabalhos, vai conseguir em breve!
Sebastian Bach – Kicking & Screaming
Um dos lançamentos mais esperados pelos fãs de Had Rock esse ano sem dúvida era esse Kicking & Screaming do ex vocalista do Skid Row, Sebastian Bach. O álbum tem uma pegada vigorosa, mas confesso que sempre espero um pouco mais de um cara com a voz e o nome do Sebastian, talvez por isso tenha me decepcionado um pouco com o play. O álbum é pesado, muito bem gravado, mas falta algo aqui, nem as baladas que outrora foram a força motriz do cara estão tão boas assim, o que não quer dizer que o álbum não tenha seus bons momentos. Vamos aos destaques; Kicking & Screaming tem um introdução meio modernosa, mas a coisa toda volta ao normal rapidinho, pesada, com um refrão forte, belo trabalho de guitarra, e vocalizações potentes fazem desse um dos melhores momentos do play. My Own Worst Enemy tem algo de Motorhead em sua essência, rápida e pesada, os vocais mais agudos e limpos dão um ar interessante a música. Caught In A Dream tem um baixo marcante e um belo refrão, pesada na medida certa, sem exageros e um belo solo de guitarra. Dream Forever é uma bonita balada com um andamento um pouco mais acelerado, um refrão fácil e uma melodia agradável. Pessoalmente acho que Whishin’ é a melhor do disco, uma canção acústica que fica naquele meio termo entre uma balada e um rock, muito boa música.
Um disco de Hard Rock com seus bons momentos. De uma coisa não se pode falar aqui, Sebastian dá a cara para bater, faz um disco calcado nas suas origens, mas buscando novos horizontes, as vezes dá certo...
D. Fernando
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