House Of Lords – Big Money
O House Of Lords está com seu mais novo disco na praça. E o que esperar dos caras? No mínimo um disco com qualidade acima da média. E a banda não decepciona aqui, senão vejamos: grandes vocalizações, guitarras afiadas, cozinha pesada e precisa e uma produção que enlaça todos esses requisitos tornando esse álbum muito agradável de se ouvir.
Mas isso de nada adiantaria se a musica contida no produto não fosse de boa qualidade certo? Pois bem, vamos aos destaques: First To Cry é um daqueles hards que pegam logo de cara, belíssima melodia e um refrão ganchudo que te faz vibrar a cada instante. Someday When é a musica de trabalho do play, inclusive ganhou um vídeo para reforçar na divulgação do disco, uma bela canção bem no estilo da banda, teclados dando o toque principal e sendo emoldurados por um coral muito bem encaixado e a maravilhosa voz de James Christian. Living In A Dream World lembra a fase do Rainbow com Joe Lynn Turner nos vocais, uma bela canção com um refrão maravilhoso. Quem já conhece a capacidade de James Christian em cantar e compor belas baladas sabe o que esperar de The Next Time I Hold You, belíssima canção, belíssima interpretação. Estamos diante de mais um grande lançamento Hard Rock em 2011, provando que o estilo encontrou seu caminho dentro da nova realidade musical vigente. Longa vida ao House Of Lords! Longa vida ao Hard Rock!
Foreigner – Feels Like The First Time (Acoustique)
O Foreigner veio com a proposta de lançar um álbum acústico e junto desse álbum mais um CD contendo regravações de seus clássicos com a atual formação. A que pese o fato de Kelly Hansen está substituindo um dos ícones do AOR, o cara não faz feio, tanto nas canções de sua fase, ele provou isso no álbum “Can’t Slow Down” de 2010 como nos clássicos da banda. As regravações ficaram muito boas, ganharam uma dinâmica atual, enfim são canções maravilhosas, mas não podemos deixar de citar as novas canções que foram aqui registradas, The Flame Still Burn é linda, simplesmente linda! Uma balada acústica onde a voz de Kelly brilha intensamente. That’s All Right tem uma pegada country acústica muito gostosa, é para se ouvir dirigindo e curtir a estrada. Save Me segue a linha que banda fez em “Can’t Slow Down”, uma canção com a cara desse novo Foreigner que conseguiu unir o passado ao presente de forma magistral.
E como não poderia deixar de ser se estamos falando de músicos acima da média, o acústico dos caras surpreende pela classe e bom gosto dos arranjos, nada exagerado, seguindo o que pede cada canção, bateria muito tranqüila, percussão dando o tom para que as canções ganhem um ar especial a cada audição, vocalizações perfeitas, coros muito bem encaixados...Enfim um acústico de muito bom gosto. Mais um disco que merece menção honrosa feito por uma das maiores bandas de Classic Rock da história.
D. Fernando
Nenhum comentário:
Postar um comentário