Unisonic - Unisonic
Michael Kiske e Kai Hansen juntos novamente, dividindo agora
não apenas o palco, mas um disco de canções inéditas por completo. Se você
curte hard n’ heavy com certeza vai gostar do trabalho apresentado pelo Unisonic nesse seu debut. A sonoridade
está mais próxima daquela fase “Pink Bubbles Go Ape” do Helloween com um forte acento hard arena
pelo disco inteiro. Faixas como “Souls
Alive” e seu belíssimo trabalho de guitarra dão uma amostra do que vais ser
o disco, canções cadenciadas com belas melodias vocais, o que não é nenhuma
novidade em se tratando de Michael Kiske,
uma das maiores vozes do Rock. Por falar em vozes, é um absurdo o que esse cara
canta, que vocalização, diferentemente da maioria dos vocalistas que se matam
para alcançar determinadas notas, sejam elas baixas, médias ou altas, Kiske
consegue fazer isso parecer fácil, é muito bom ouvir esse cara cantando.
Destaques para “Never Too Late” com
uma pegada mais hard oitentista e um refrão pegajoso, você vai querer sair
cantando, pode ter certeza! “Never Change
Me” é outra bem hard rock, que melodia maravilhosa, os vocais graves estão
soberbos aqui. Bela ponte para um refrão maravilhoso. “Renegade” tem um riff inicial no melhor estio Jimmy Page, depois
despenca em uma melodia mais lenta, porém muito agradável até chegar em um
refrão tipicamente hard alemão com os coros sendo o destaque, muito boa essa
canção. “My Sanctuary” é hard rock simples e direto, daqueles feitos
para pegar na veia mesmo. Não poderia faltar uma bela balada aqui, “No One Ever Sees Me” é linda, meio
melancólica, e como é bom ouvir essa grande voz em todo seu explendor. Unisonic é hard n’ heavy de primeira
qualidade. Graças aos deuses que esses caras direcionaram sua música para essa
linha, muito bom. Recomendado!
Departure – Hitch A Ride
Eis um belíssimo disco de Classic
Rock. O Departure abusa dos clichês
do estilo, mas quem disse que a musica do grupo perde com isso, ledo engano, os
caras tem musicalidade de sobra e sabem onde encaixar esses clichês que só
acrescentam aquele gostinho de deja vu na sua música. Canções como a faixa de
abertura “No Where To Go” grudam na
sua cabeça na primeira audição, é aquela típica faixa de abertura, belos
teclados, belas guitarras e uma melodia vocal primorosa, dão a canção aquela
cara de sessão da tarde nos anos 80. “You
Don’t Need To This Anymore” vai pegar como um direto no seu queixo! Viciante
essa canção, o vocal é um destaque a parte, foge daquele lugar comum das bandas
do estilo, guitarras fazendo melodias maravilhosas em cima de uma base muito agradável
aos ouvidos. “Soldier Of Fortune” tem
uma pegada blues que a deixa a um patamar acima das outras canções, classic
rock blues, uma mistura de Journey
com Gary Moore e um refrão fantástico,
sem dúvida a melhor do disco. Notem a belíssima interpretação vocal nessa
canção. “This Is My Time” nos remete
ao Tiketto, uma canção cadenciada
onde os teclados comandam a ação sendo auxiliados por guitarras mais leves e melódicas,
adorável essa canção. “Without You” é
uma daquelas baladas onde a voz já entra derrubando tudo, melodia perfeita,
refrão maravilhoso, não precisa nem dizer que você vai sair cantando junto de
cara! Muito bom disco. Recomendado!
Fatal Force – Unholy Rites
O Fatal Force nos brinda com clássico disco de hard n’ heavy e ainda
com uma das grandes vozes dos anos oitenta, Michael Vesceras. Disco com músicas fortes, riffs poderosos e
vocais ainda que mais contidos, poderosos como só um monstro das cordas vocais
sabe e pode fazer. Destaque para a faixa de abertura “Run For Cover” e seu riff curto e certeiro, de cara notamos os
vocais de Vesceras mais contidos, mas encaixados perfeitamente com a proposta
musical da banda. Os backings fazem um trabalho essencial nessa faixa. “Unholy Rites” é a faixa que dá titulo
ao álbum e como não podia ser é a que melhor representa o estilo da banda, puta
riff de guitarra, andamento clássico e mais uma vez os backings fazendo um
ótimo trabalho, Vesceras se apresenta menos contido nessa faixa que tem um refrão
pegajoso e boas variações melódicas além de um solo que merece destaque. “Fight” é uma daquelas canções arrastadas,
onde tudo tem que funcionar perfeitamente para ela dar certo, e aqui as coisas andam
a mil maravilhas, teclados fazendo o contraponto com riffs curtos e pesados de
guitarra em cima de uma base segura e vocais fortes aliados a backings muito
bem encaixados. O disco não vai revolucionar o estilo, mas nem tão pouco vai
desmerecer o mesmo. Disco de melodias fortes, calcados em vocais e guitarras
muito bem arranjados. Recomendado!
D. Fernando
Nenhum comentário:
Postar um comentário