If the good die young, I'll live forever... on the road!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Hard Forever - Lançamentos 2012


Unisonic - Unisonic

Michael  Kiske e Kai Hansen juntos novamente, dividindo agora não apenas o palco, mas um disco de canções inéditas por completo. Se você curte hard n’ heavy com certeza vai gostar do trabalho apresentado pelo Unisonic nesse seu debut. A sonoridade está mais próxima daquela fase “Pink Bubbles Go Ape” do Helloween com um forte acento hard arena pelo disco inteiro. Faixas como “Souls Alive” e seu belíssimo trabalho de guitarra dão uma amostra do que vais ser o disco, canções cadenciadas com belas melodias vocais, o que não é nenhuma novidade em se tratando de Michael Kiske, uma das maiores vozes do Rock. Por falar em vozes, é um absurdo o que esse cara canta, que vocalização, diferentemente da maioria dos vocalistas que se matam para alcançar determinadas notas, sejam elas baixas, médias ou altas, Kiske consegue fazer isso parecer fácil, é muito bom ouvir esse cara cantando. Destaques para “Never Too Late” com uma pegada mais hard oitentista e um refrão pegajoso, você vai querer sair cantando, pode ter certeza! “Never Change Me” é outra bem hard rock, que melodia maravilhosa, os vocais graves estão soberbos aqui. Bela ponte para um refrão maravilhoso. “Renegade” tem um riff inicial no melhor estio Jimmy Page, depois despenca em uma melodia mais lenta, porém muito agradável até chegar em um refrão tipicamente hard alemão com os coros sendo o destaque, muito boa essa canção. “My Sanctuary”  é hard rock simples e direto, daqueles feitos para pegar na veia mesmo. Não poderia faltar uma bela balada aqui, “No One Ever Sees Me” é linda, meio melancólica, e como é bom ouvir essa grande voz em todo seu explendor. Unisonic é hard n’ heavy de primeira qualidade. Graças aos deuses que esses caras direcionaram sua música para essa linha, muito bom. Recomendado!     

Departure – Hitch A Ride

Eis um belíssimo disco de Classic Rock. O Departure abusa dos clichês do estilo, mas quem disse que a musica do grupo perde com isso, ledo engano, os caras tem musicalidade de sobra e sabem onde encaixar esses clichês que só acrescentam aquele gostinho de deja vu na sua música. Canções como a faixa de abertura “No Where To Go” grudam na sua cabeça na primeira audição, é aquela típica faixa de abertura, belos teclados, belas guitarras e uma melodia vocal primorosa, dão a canção aquela cara de sessão da tarde nos anos 80. “You Don’t Need To This Anymore” vai pegar como um direto no seu queixo! Viciante essa canção, o vocal é um destaque a parte, foge daquele lugar comum das bandas do estilo, guitarras fazendo melodias maravilhosas em cima de uma base muito agradável aos ouvidos. “Soldier Of Fortune” tem uma pegada blues que a deixa a um patamar acima das outras canções, classic rock blues, uma mistura de Journey com Gary Moore e um refrão fantástico, sem dúvida a melhor do disco. Notem a belíssima interpretação vocal nessa canção. “This Is My Time” nos remete ao Tiketto, uma canção cadenciada onde os teclados comandam a ação sendo auxiliados por guitarras mais leves e melódicas, adorável essa canção. “Without You” é uma daquelas baladas onde a voz já entra derrubando tudo, melodia perfeita, refrão maravilhoso, não precisa nem dizer que você vai sair cantando junto de cara! Muito bom disco. Recomendado!     

Fatal Force – Unholy Rites

O Fatal Force nos brinda com clássico disco de hard n’ heavy e ainda com uma das grandes vozes dos anos oitenta, Michael Vesceras. Disco com músicas fortes, riffs poderosos e vocais ainda que mais contidos, poderosos como só um monstro das cordas vocais sabe e pode fazer. Destaque para a faixa de abertura “Run For Cover” e seu riff curto e certeiro, de cara notamos os vocais de Vesceras mais contidos, mas encaixados perfeitamente com a proposta musical da banda. Os backings fazem um trabalho essencial nessa faixa. “Unholy Rites” é a faixa que dá titulo ao álbum e como não podia ser é a que melhor representa o estilo da banda, puta riff de guitarra, andamento clássico e mais uma vez os backings fazendo um ótimo trabalho, Vesceras se apresenta menos contido nessa faixa que tem um refrão pegajoso e boas variações melódicas além de um solo que merece destaque. “Fight” é uma daquelas canções arrastadas, onde tudo tem que funcionar perfeitamente para ela dar certo, e aqui as coisas andam a mil maravilhas, teclados fazendo o contraponto com riffs curtos e pesados de guitarra em cima de uma base segura e vocais fortes aliados a backings muito bem encaixados. O disco não vai revolucionar o estilo, mas nem tão pouco vai desmerecer o mesmo. Disco de melodias fortes, calcados em vocais e guitarras muito bem arranjados. Recomendado!   

D. Fernando





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