Devil’s Train – Devil’s Train
Hard Rock visceral com uma forte pegada moderna onde o peso dá as cartas, mas cercado de influências oitentistas. A música dos caras é de fácil digestão, são diretas, sem firulas, para sair por aí cantando e batendo cabeça. Guitarras a todo volume com uma certa dose de blues em algumas canções, o que confere ao som da banda um toque todo especial. Algo como um Whitesnake atual, só que mais direto. A faixa de abertura “Fire And Water” empolga desde a introdução com uma harmônica dando aquele clima bluesy, riff de guitarra poderoso que é acompanhado por um vocalista competente que nos remete de cara ao nosso Andria Busic (Dr. Sin). “Roll The Dice” é outra para deixar seu queixo no chão, puta pegada hard rock, velocidade e peso na medida certa e um refrão para sair cantando sem parar. “Forever” começa com uma belíssima introdução acústica e uma vocalização tranqüila e vai ganhando corpo até o seu refrão que é acompanhado de um belo riff de guitarra, fazendo deste um dos melhores momentos do disco. “Room 66/64” é outra paulada na orelha e mostra que a banda se encontra mesmo é nesses momentos mais próximos do Heavy Metal onde a velocidade ganha novas nuances com as guitarras mais trampadas e os vocais roucos, muita boa essa canção. Se você é um desses fãs que só curtem o hard mais tradicional esse álbum não fará muita diferença na sua vida, mas para a galera que curte algo com pegada mais moderna, eis um bom disco. Recomendado!
Dynazty – Sultans Of Sin
Esses suecos estão melhorando a cada álbum e dessa vez a coisa toda deu uma alavancada fora de serie. Se comparado ao álbum anterior esse novo play da banda está um absurdo. As canções ganharam muito com a pegada mais heavy metal tradicional, as guitarras estão perfeitas no disco, os vocais estão soberbos, sendo sem sombra de dúvida o destaque aqui. A faixa de abertura "Come Alive" nos brinda com uma bela melodia em alta velocidade, dando as cartas do que vai ser o disco, bela faixa com um refrão poderoso, aliás, a melodia vocal inteira é muito forte. "Land Of Broken Dreams" é algo mais acessível, canção para ser tocada nas rádios com uma melodia que entra na sua cabeça e não sai tão facilmente, ah e aquele coro que você vai adorar cantarolar o dia todo. "Falling" é uma balada com um andamento um pouco mais rápido, no melhor estilo Reason To Live do Kiss, simplesmente maravilhosa, você assim como eu não vai conseguir deixar de cantar esse refrão tão cedo cara. "Bastard Of Rock And Roll", com esse título você esperaria o que? Musica poderosa, feita para ser ouvida com os amigos na farra, tomando aquela gelada e gritando junto "We are the bastards of rock and roll!" Disco muito bom. Recomendado!
Bangalore Choir – Metaphor
David Reece está de volta com o seu Bangalore Choir. E o que temos aqui é hard n’ heavy da melhor qualidade, sem frescuras, direto na sua cara. O cara não tem mais o alcance vocal de outrora, mas continua cantando muito bem, e a banda faz o feijão com arroz, mas com muita alma cara. Seguindo a linha de seu antecessor “Cadence” de 2010 a banda vai mostrando sua força no cenário atual. “All The Damage Done” é um hard rock daqueles para se ouvir na estrada, dinâmica muito boa, belíssimo trabalho de guitarra, bateria precisa e um refrão muito bom. “Trojan Horse” tem uma melodia vocal muito bonita, sobretudo no seu inicio, depois vai crescendo e culmina num refrão feito para cantar junto em mais uma bela interpretação de Mr. Reece. “Don’t Act Surprise” é hard rock para se ouvir na estrada, desde a sua levada até o seu refrão, canção para estradeiros. “Always Be My Angel”, desde a sua introdução já nos dá a impressão que é a faixa adequada para música de trabalho, ela tem aquele jeitão que pega logo na primeira audição, excelente trabalho de guitarra e um refrão pegajoso, fazem dessa canção o melhor momento do disco. Belo disco de hard n’ heavy para quem curte um som mais simples e direto. Recomendado!
D. Fernando
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